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Top 10: os destaques do cinema nacional em 2011


O ano de 2011 foi de agradáveis e desagradáveis surpresas para o cinema nacional. Comédias, aventuras, dramas, ficção, filmes para todos os gostos invadiram as telas por todo o Brasil. Confira 10 filmes nacionais de destaque em 2011 na opinião do Observadores:

10 - Cilada.com

Bruno (Bruno Mazzeo) foi flagrado traindo sua namorada (Fernanda Paes Leme) durante uma festa de casamento e levou um pé na bunda. Por vingança, ela publicou na internet um vídeo seu transando com ele, que pagou o maior mico por causa de uma ejaculação precoce. As imagens viram um sucesso e Bruno uma celebridade, só que da pior forma possível. Agora, sua única saída é tentar provar para todo mundo que é bom de cama. Ele passa a recorrer a antigas namoradas, no intuito de registrar declarações delas em vídeo, ao mesmo tempo em que tenta encontrar novas parceiras. Paralelamente, Bruno tenta conseguir o perdão de Fernanda.

Politicamente incorreto, usa a zoação tipicamente brasileira para provocar boas risadas e, por vezes, ser também grosseiro e apelativo. Mas diverte.



9 - Mamonas para sempre

A história de Bento, Dinho, Júlio, Samuel e Sérgio, que iniciaram na música através da banda Utopia e atingiram a fama nacional com o grupo Mamonas Assassinas. Uma história de sucesso que chegou ao fim devido a um trágico acidente aéreo, ocorrido em 2 de março de 1996. 

Um filme simples e irreverente, que lida bastante com a memória afetiva do espectador. Ótimas cenas de bastidores, em especial a do show realizado em Guarulhos.



8 - Vips


Marcelo (Wagner Moura) não consegue conviver com sua própria identidade, o que faz com que assuma a dos outros. Isto faz com que passe a ter diversos nomes, nos mais variados meios, onde aplica seguidos golpes. Um dos mais conhecidos é quando finge ser Henrique Constantino, filho do dono da aviação Gol, durante um Carnaval em Recife. 

VIPs é um bom filme, com excelente atuação de Wagner Moura. Roteiro falha ao criar uma ligação entre o espectador e o personagem principal, o que dificulta o público à "entrar no filme"



7 - As Mães de Chico Xavier

Ruth (Via Negromonte) tem um filho adolescente, que enfrenta problemas com drogas. Elisa (Vanessa Gerbelli) tenta compensar a ausência do marido dando atenção total ao filho, Theo (Gabriel Pontes). Lara (Tainá Muller) é uma professora, que enfrenta o dilema de uma gravidez indesejada. Estas três mulheres se encontram quando, cada um por um motivo particular, resolvem procurar a ajuda do médium Chico Xavier (Nelson Xavier).

Há pouco Chico Xavier no filme, o que é uma pena. As melhores cenas são de Nelson Xavier, que compõe um médium mais intimista. De resto, é um filme cansativo pela obviedade da história e o moralismo embutido.


6 - Assalto ao Banco Central

Barão (Milhem Cortaz) teve a grande ideia de ganhar muito dinheiro em pouco tempo ao cometer o crime perfeito, sem violência. Para isso, basta arrumar as pessoas certas, dispostas a receber R$ 2 milhões, botar o plano em prática e executar a façanha. Após cerca de três meses de operação, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando três toneladas de dinheiro. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. 

Com roteiro mal desenvolvido e repleto de estereótipos, que impedem o bom elenco de demonstrar sua real capacidade, o filme deixa a sensação de que poderia ser bem melhor em mãos mais habilidosas.



5 - Não se preocupe, nada vai dar certo

Lalau (Gregório Duvivier) se apresenta pelo interior do país com seu show de piadas, cujo tema principal é seu pai, Ramon Velasco (Tarcísio Meira), um ator que sempre se mete em trambiques. Um dia, ao se apresentar no Ceará, Lalau recebe uma proposta tentadora feita por Flora (Flávia Alessandra), que oferece US$ 100 mil para que ele finja ser um famoso guru em uma palestra motivacional no Rio de Janeiro. Ele aceita a proposta e parte para o Rio, sem avisar o pai. Após ver o filho na capa de um jornal, já como o guru, Ramon resolve também ir ao Rio de Janeiro, onde cria diversos personagens para garantir a sua parte 

Humor leve e divertido, envolvendo as trapalhadas de pai e filho em golpes tipicamente Hugo Carvana, com muita malandragem.


4 - Buna Surfistinha

Raquel (Deborah Secco) era uma jovem da classe média paulistana, que estudava num colégio tradicional da cidade. Um dia ela tomou uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Com o codinome de Bruna Surfistinha, Raquel viveu diversas experiências "profissionais" e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois acabou virando um livro e tornou-se um best seller.

Ousado, sem ser explícito. Trata o difícil tema da vida de uma garota de programa, do deslumbramento à queda. Boa atuação de Deborah Secco em um filme repleto de interessantes sacadas visuais do diretor Marcus Baldini.


3 - Família vende tudo

Após a apreensão da muamba vinda do Paraguai, uma família se vê em sérios problemas financeiros. A saída é usar a filha Lindinha (Marisol Ribeiro) para aplicar o golpe da barriga. O alvo passa a ser Ivan Carlos (Caco Ciocler), um astro da música brega que enlouquece suas fãs ao rebolar usando calça justa ao som do xique, ritmo musical em alta. Desta forma, Lindinha e seus pais (Lima Duarte e Vera Holtz) passam a acompanhar a agenda de shows de Ivan Carlos, de forma a fazer com que ela tenha um encontro com o cantor no dia mais propício para que engravide. Eles só não contavam com Jennifer (Luana Piovani), a esposa ciumenta do cantor.

Família Vende Tudo traz uma ideia com potencial, só que mal explorada. Em parte por atuações pouco convincentes, como de Marisol Ribeiro, mas principalmente devido ao roteiro frouxo. A imensa quantidade de situações mal resolvidas e piadas que não fazem rir põem por terra qualquer esperança de ver um bom filme.


2 - Qualquer Gato vira-lata

Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar. Será que vai dar certo? 

Funciona para quem tem riso frouxo, mas sem pedigree para fazer rir de verdade.


1 - De pernas pro ar

Alice (Ingrid Guimarães) já passou dos 30, é casada com João (Bruno Garcia), tem um filho e é uma executiva bem sucedida. Na verdade, ela é uma típica workaholic, que tenta se equilibrar entre a rotina de trabalho e a família, mas perde o emprego e o marido no mesmo dia. É quando ela passa a contar com a ajuda da vizinha Marcela (Maria Paula) para mostrar que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado. Para isso, Alice vira sócia da nova amiga em um sex shop falido, enquanto Marcela ajuda ela a descobrir os prazeres dos sex toys. 

Sob uma falsa aura de modernidade, o filme mantém preceitos antiquados sobre a relação entre homens e mulheres. Mas faz rir de verdade.



*Esta não é um ranking de melhores ou piores filmes, mas sim uma lista de longas que obtiveram êxito nas bilheterias e movimentou o cinema nacional.

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