Pela primeira vez, após assumir o comando do Brasil Urgente, na Band, Luciano Faccioli, em entrevista ao veterano jornalista, Salomão Schvartzman, no programa Salomão Dois Pontos, abre o jogo sobre como está sendo substituir Datena, a concorrência, seu estilo de trabalho e sua opinião sobre o jornalismo atual.
Bem humorado, Salomão brinca com o tamanho de Faccioli, são mais de 120 kg, distribuidos em 1m94. Tais medidas o fazem, literalmente, um jornalista peso pesado.
Logo na estreia, quando substituiu Datena na apresentação do programa policial da Band, Faccioli conseguiu o feito de superar seu antecessor, atingiu média de 7 pontos, com picos de 10. Mas bastou Datena estrear na Record o novo Cidade Alerta para a audiência despencar. Faccioli caiu para 2 pontos, menos da metade da audiência média do Brasil Urgente ao longo de sua história.
A justificativa para a queda é a concorrência, ambas as emissoras disputam o mesmo público, no mesmo horário, abordam os mesmos assuntos. A vantagem para a Record é a cara do Datena, que é muito conhecida pelo telespectador.
Para segurar a audiência, Record e Band eliminaram os intervalos comercias, com isso perdem milhares de reais, ou seja, do que vale a audiência sem faturamento.
Faccioli não demostra preocupação, diz que Datena é um colega de trabalho e agora concorrente. Cada um vestindo a camisa da sua emissora. A rivalidade é no ar, não há rivalidade pessoal.
Para recuperar e manter a audiência, Luciano aposta na equipe. "Televisão é trabalho em equipe." Direção, produção, reporteres, cameras, todo mundo junto. Além disso ele conta com seu estilo de apresentar a nova versão do Brasil Urgente. Agilidade, dinamismo, comentários práticos, o maior número possível de notícias. Tudo isso vai contribuir para o sucesso do programa.
Faccioli não gosta de comparações, segundo ele cada um tem seu estilo, ele não imita ninguém. "Eu não interpreto, não sou ator, sou um jornalista, relator de fatos."
Sem citar nomes, Luciano Faccioli diz que alguns colegas jornalistas fazem tudo calculado, dao soco na mesa, se exaltam, mas é tudo planejado.
Dia de enchente é dia de gloria para os programa no estilo Brasil Urgente. Faccioli garante que é mais ou menos por ai, mas não maldosamente. "Dia de enchente a audiencia aumenta porque as pessoas querem saber por onde podem passar. É prestação de serviços."
Sobre a mudança de horário, o apresentador conta que não tem preferência. "Eu quero é comunicar. independente do horário. Desde que seja no Grupo Bandeirantes."
Para encerra Faccioli afirma que o que não dá mais para aguentar na televisão é a repetição, mostrar o dia inteiro um mesmo caso, bater na mesma tecla. Isso já cansou!
A entrevista completa vai ao ar na segunda-feira, 27 de junho, às 23:15 no programa Salomão Dois Pontos, no Bandnews TV.
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