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Opinião | Como é difícil viver feliz para sempre em Once Upon a Time...

Por Giuliana Bianchini

A partir desta semana, começamos a debater aqui uma das melhores estréias de 2011, a bonitinha Once Upon a Time. Vou colocar minha visão do episódio e acho bacana a discussão que pode surgir, tanto positiva quanto negativa. Mas já aviso que nem sempre vamos mudar a opinião um do outro.

Dito isso, começo a review de um episódio muito aguardado pelos fãs da série, ou melhor, por todos aqueles que foram arrebatados por “Once Upon a Time” quando começaram a descobrir o passado da Branca de Neve.

O nome do episódio desta semana – o 10º da primeira temporada - é “7:15 AM”, e ele simboliza o horário do casual encontro diário – super intencional – de Mary Margaret e David, mais conhecidos no passado como Branca de Neve e o Príncipe Encantado. A história dos dois, muito mais interessante que qualquer versão da Disney, balança o platônico casamento de David quando, numa tentativa de salvar uma pomba, os dois se vêem presos durante uma tempestade com as mesmas discussões e desejos de sempre: ficarem juntos.

Enquanto isso, no mundo dos contos de fadas, descobrimos um pouco mais sobre o passado de Snow (para os mais íntimos) e o príncipe, com direito até briga entre a princesa e o futuro sogrão. Não vou negar que tudo é bastante previsível mas, como a maior parte da série, o roteiro é muito bom. Palmas para cenas como a da princesa e o onipresente Rumpelstiltskin e um prêmio para o cara que pensou na introdução do anão zangado. E não faço os elogios por causa do diálogo fofinho entre Snow e o anão de coração partido, porém, destaco a ótima sacada do assobio da música dos anões, tão familiar para quem tem em casa aquela fita cassete – ou DVD para os modernos – do desenho da Disney de 1938. Esses pequenos detalhes fazem jus ao nome da série e a tornam especial, criando base para as histórias e expectativas para os próximos passos do mundo dos contos de fadas.

Uma leve pausa na história dos pombinhos para comentarmos a introdução da Chapeuzinho Vermelho. Diferente da doce menina que associamos ao conto, ela também tem uma ligação com a Branca de Neve e, pela troca de olhares, quem sabe algo com o Príncipe? O vestuário e a atitude desse personagem na cidade amaldiçoada sempre me despertaram o interesse em saber qual é da “menina devassa”. Tivemos só um gostinho nesse episódio, não vejo a hora de saber todo o babado dela.

Além disso, o visitante misterioso introduzido no último episódio finalmente dá a primeira pista de quem é. Ao que tudo indica, e pelo que ele mostra para Emma, o bonitão é um escritor à procura de ‘histórias interessantes’ da cidade. Mesmo com poucas cenas, essa novidade foi bem planejada na série. Muitos fãs já torcem por ele e Emma como um par romântico. Sou da opinião de que bem desenvolvido, por que não? Só deixo claro que torço mais por um bom mistério do que por um par romântico.

Chegamos no final do episódio com redução dramática no número de anões (a história só tem 7!) e com David se comprometendo, mais uma vez, a dar uma chance no casamento e mesmo assim lascando um beijão em Mary no meio da rua. Mas calma que conto de fadas é história pra se contar em bem mais que 2 horas de desenho.

E tem BOMBA na terra dos contos de fadas! A Branca de Neve tomou a poção do malvado (será?) Rumpelstiltskin e esqueceu do seu Príncipe. Sem desespero que ele está à procura da amada e teremos mais detalhes nas próximas semanas. Um final surpreendente, nada inovador, mas inesperado e bonito.

O balanço final do episódio: temos que tirar o chapéu para uma série que possui tantos problemas técnicos e nos detalhes (cito o temporal mais furado da história!), e ainda é tão boa. A receita? Bons atores, a familiaridade com os personagens e a torcida pelo ‘happy ever after’ que há em cada um de nós.

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